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O conector M.2 foi criado como um sucessor do mSATA, mas seu grande trunfo era a versatilidade. Isso, no entanto, causou muita confusão no início.
Protocolo e Interface: A primeira geração de SSDs M.2 usava o mesmo protocolo SATA e a mesma interface AHCI dos SSDs 2.5". Eles eram, essencialmente, SSDs SATA em um formato menor. A velocidade era idêntica, limitada a ~550 MB/s.
A Chave (Key): Esses drives usavam o encaixe B Key ou B+M Key. A grande armadilha para os consumidores era que uma placa-mãe com slot M.2 nem sempre suportava SSDs. Muitas vezes, o slot era apenas para Wi-Fi ou cards WWAN.
Performance: Nenhum ganho de performance em relação ao SATA 2.5". A vantagem era puramente de espaço: um drive compacto que se conectava diretamente na placa-mãe, sem necessidade de cabos.
Este foi o ponto de virada que catapultou o M.2 para o status de alto desempenho.
Protocolo e Interface: Introdução do protocolo NVMe (Non-Volatile Memory Express), projetado do zero para memória flash, aproveitando as faixas PCIe.
PCIe 3.0 x4: O primeiro padrão mainstream, oferecendo até ~4 GB/s de largura de banda (limite teórico de ~3.940 MB/s). Isso era cerca de 7x mais rápido que o SATA III.
A Chave (Key): Os drives NVMe adotaram a M Key (ou B+M Key, mas operando apenas nas faixas PCIe da M Key).
Performance: A diferença foi abismal. Tarefas de leitura/gravação sequencial dispararam, mas o maior ganho foi na Latência Extremamente Baixa e IOPS (Operações de Entrada/Saída por Segundo) Massivas, o que tornou o sistema operacional e aplicações extremamente responsivos.
Geração Pioneira: Os primeiros drives NVMe, como o Samsung 950 PRO, eram mais caros e podiam esquentar bastante, mas mostraram o caminho do futuro.
O NVMe tornou-se o novo padrão ouro para performance.
Tecnologia de Memória: Consolidação da TLC 3D NAND com caches SLC muito bem administrados, oferecendo capacidade alta (1TB, 2TB) a preços cada vez mais acessíveis.
Controladoras: Evoluíram rapidamente, tornando-se mais eficientes no gerenciamento de calor e no desempenho sustentado.
Adoção em Massa: Praticamente todas as placas-mãe de médio e alto porte passaram a incluir pelo menos um slot M.2 com suporte a NVMe. O formato tornou-se padrão em laptops high-end e ultrabooks.
Gargalo Térmico: Ficou claro que o gerenciamento térmico era crucial. Drives mais rápidos geravam mais calor e, ao superaquecer, eles reduziam drasticamente a velocidade (throttling) para se proteger. Isso levou ao uso de pads térmicos e dissipadores dedicados nas placas-mãe.
Uma nova duplicação da largura de banda disponível.
Interface: PCIe 4.0 x4 dobrou a largura de banda, permitindo velocidades sequenciais de até ~7.880 MB/s (próximo de 8 GB/s).
Necessidade de Aplicação: Inicialmente, a diferença no uso cotidiano e em jogos em relação aos bons drives PCIe 3.0 era mínima. No entanto, profissionais que trabalham com transferência de arquivos enormes (vídeo 8K, grandes bancos de dados, renders complexos) se beneficiaram muito.
Controladoras e Calor: Os drives PCIe 4.0, como o WD Black SN850 e o Samsung 980 PRO, geraram ainda mais calor, tornando os dissipadores praticamente obrigatórios para manter o desempenho máximo.
PCIe 5.0 (2022-Presente): A última fronteira, dobrando novamente a banda para até ~15.750 MB/s (16 GB/s). Estes drives (ex: Crucial T700, Gigabyte Aorus Gen5) são extremamente caros, produzem uma quantidade imensa de calor e exigem dissipadores ativos (com ventilador). São focados em entusiastas e workloads muito específicas.
A evolução continua, mas o formato M.2 físico está encontrando seus limites.
Gargalo Térmico: O principal inimigo agora é o calor. Dissipadores passivos já não são suficientes para drives PCIe 5.0 de alto desempenho, exigindo soluções ativas volumosas.
O Sucessor em Visão: A indústria já desenvolve o sucessor, o formato M.2 E3.S e E1.S (EDSFF). Esses formatos são maiores, projetados para melhor dissipação de calor e para atender às demandas de data centers e, eventualmente, desktops de alta performance no futuro.
Geração | Protocolo | Interface | Velocidade Máxima (Seq.) | Características Principais |
---|---|---|---|---|
1ª Geração | SATA/AHCI | PCIe 2.0 x2 ou SATA | ~550 MB/s | Formato compacto, performance igual ao SATA. |
2ª Geração | NVMe | PCIe 3.0 x4 | ~3.500 MB/s | Revolução do desempenho. Baixa latência, alto IOPS. |
3ª Geração | NVMe | PCIe 3.0 x4 | ~3.500 MB/s | Amadurecimento. Preços acessíveis, controle térmico melhorado. |
4ª Geração | NVMe | PCIe 4.0 x4 | ~7.000 MB/s | Dobra de performance. Dissipadores quase obrigatórios. |
5ª Geração | NVMe | PCIe 5.0 x4 | ~14.000 MB/s | Performance extrema para entusiastas. Requer dissipação ativa. |
Futuro | NVMe | PCIe 6.0+ | +16.000 MB/s | Transição para formatos EDSFF para melhor termalização. |
A evolução do SSD M.2 é a história da superação de gargalos. Ele começou como um formato conveniente, mas sem ganhos de performance, e se transformou na principal força por trás da explosão de velocidade na comput moderna, graça à combinação do formato M.2 com o protocolo NVMe e a interface PCIe. O futuro desafia os limites físicos desse formato, mas seu legado de ter levado o armazenamento à velocidade da luz (figurativamente) já está cementado.
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